sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Coerção (parte 1)

Olá pessoal este é meu segundo post, hoje vou relatar uma caso que estou acompanhando espero que seja agradável.
N, 37 anos, sexo feminino, 2 anos em situação de rua.
N se fixou por volta de 3 semanas na frente de uma editora onde os funcionários desejam que N deixe o local, são efetuadas varias solicitações para tentativas de encaminhamento.


parte externa



parte interna

Ultimamente N estava deixando seus pertences na parte interna da editora, passando por debaixo do portão (fotos).
Conversamos com funcionário M este relatou que iria esconder os pertences de N para tentar coagi-la sair do local dessa forma já havia tentado por ameaças de acionar a policia mas sem sucesso N diante da ameaça retrucou com as seguintes palavras "pode chamar".

Analisando o inicio desse caso percebemos que algo reforça o comportamento de N de permanecer no local (isto será discutido na segunda parte desse post).
O funcionário M demonstra variabilidade na topografia do comportamento de tentar tirar N do local, faz solicitações, ameaças de acionar a policia e chegando a relatar que vai esconder os pertences de N.
Nestes esquemas vemos porque N continua deixando seus pertences na parte interna da editora, e o que ocorrerá se forem escondidos.

se os objetos forem escondidos ela deixa de fazer algo, neste caso o estimulo discriminativo foi retirado guardar os objetos debaixo do portão não é mais reforçador e entra em extinção.

agora diante do portão e encontrar espaço vazio este contexto se torna estimulo discriminativo para o comportamento de procurar os objetos, que será reforçado por ter informações de onde estão os objetos.


agradecimentos pela contribuição: Alessandro_Vieira.

Na segunda parte desse post veremos o que ocorrerá, descobriremos o que reforça N permanecer no local.

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